domingo, 5 de maio de 2013

Relato do Treino Oficial para o 3o Desafio Márcio May - Pedra Branca

Saí de casa com o clima com 'cara de chuva' e sem saber que, se chovesse, o treino seria adiado. Felizmente não choveu antes do treino, somente durante! :)

Cheguei ao local da largada meia hora antes do horário combinado. Arrumei a bike, fui cumprimentar outros bikers, fiz alguns registros e fiquei aguardando.
Às 9 hrs, os organizadores Márcio May e Gean Hoffman reuniram os ciclistas para algumas recomendações e falar um pouco sobre como seria o treino. O biker Márcio May conduzindo a turma do circuito PRÓ e o biker Gean Hoffman acompanhando a turma da categoria Sport. Os bikers da PRÓ sairiam primeiro e os outros alguns minutos depois. Fui com a primeira turma!

Quem não escuta conselho, escuta coitado

Este antigo ditado tem muito a ver com a parte inicial do treino.


Alinhamento antes da largada
Após algumas fotos, registrando todos os participantes que estavam no horário da largada, saímos em direção ao famoso Morro do Pagará (uma subida de cerca de 2 km, mais íngreme no início e com uma inclinação um pouco menor após uns 500 m de subida), distante cerca de 5.5 km do local da largada.

Durante o caminho, fui conversando com alguns bikers e um deles me perguntou sobre o Morro do Pagará. Respondi que era uma subida forte, mas que não era muito difícil, mas que, após o morro, deveria tomar muito cuidado com a 'Ponte do Biker que Cai' (clique aqui para ver fotos da ponte), que ficava no meio de uma curva, após uma sequência de descidas fortes e com curvas.
A 'Ponte do Biker que Cai'. Nesta foto, um passando
à esquerda, outro, no centro se levantando 
de um tombo e o terceiro prestes a cair

Na subida do Pagará eu estava num bom ritmo e consegui subir bem. Passei com cuidado pela ponte e logo depois de uma descida forte, encontrei os primeiros no entroncamento onde teríamos que virar à esquerda e a categoria Sport à direita. A ideia do reagrupamento era para os bikers não errarem o caminho. Alguns minutos depois, chega um biker dizendo que viu um guri caindo na ponte. Não demorou muito, o biker que eu aconselhei a tomar cuidado com a ponte, chegou todo ralado. Ajudei a limpar os machucados jogando um pouco de água nos mesmos. Disse-me que estava tudo bem com ele e com a magrela e que tinham sido apenas alguns ralados.

Mais um pouco e reiniciamos a pedalada do grupo do percurso PRÓ. O guri que tomou o tombo decidiu esperar e seguir junto com a turma da categoria Sport. Fiquei sabendo, depois do treino, que ele levou outro tombo, desta vez perto do Cemitério da Colônia Santana, devido ao pé estar clipado.

Caiu no Redondo


Subida muito íngreme do Morro Redondo
Após alguns quilômetros pedalados, encontramos um morro digno dos 'Morros de Pomerode-SC'. Conhecido como Morro Redondo, ele possui uma inclinação muito forte e é muito extenso. Alguns bikers começaram a empurrar, enquanto a maioria tentava 'zerar' o morro.

No final do primeiro trecho de subida forte, um biker que estava a uns 10 metros na minha frente, tomou um tombo, quando seu pneu traseiro não tracionou devido à poeira existente na estrada, fazendo com que perdesse o equilíbrio e caísse, ralando-se um pouco. Respondeu que estava tudo bem, quando perguntei se precisava de ajuda. Segui pedalando e zerei o Morro Rendondo! :) No final dele, a turma aguardava os demais bikers chegarem. Começou uma chuva fraca. Fizemos alguns registros e pouco depois voltamos a pedalar.

Parada para o lanchinho

Depois de tanta subida, vieram as merecidas descidas. Chegando ao asfalto, outra parada para reagrupamento e mais registros. Recomeçamos a pedalar pouco depois e, desta vez, descidas fortes com chuva,  asfalto molhado e um certo trânsito de veículos.


Foto panorâmica quando chegamos ao asfalto


Parada para o lanchinho
Num barzinho em frente a um campo de futebol de grama, onde dois times disputavam uma animada partida, fizemos a parada para um lanchinho: água, bolinho de fubá, barrinha de cereal, chocolate, coca-cola. Alguns seguiram, mas a maioria preferiu repor energia, pois ainda estávamos na metade do caminho.

Outro tombo em outra ponte

Após uns 15 min de lanche, voltamos a pedalar. Andamos um pouco no asfalto e saímos logo em seguida voltando para a estrada de terra. Depois de uma sequência de subidas e uma subida um pouco mais forte, vieram as descidas. Um biker que estava à minha frente, não conseguiu fazer uma curva no final de uma descida e acabou saindo da estrada, sobre uma ponte. 


Biker que caiu perto da ponte com o tornozelo ralado
Para sorte dele, o tombo que tomou e que vi acontecendo a cerca de um metro de onde eu estava, quase não o machucou, sofrendo somente um ralado na perna e nem estragou a bike dele. Vários bikers que estavam chegando pararam para ver o que tinha acontecido. O biker ficou um tempo parado, meio zonzo e avaliando se havia algo quebrado. Um morador da casa em frente ao local, escutou o barulho do tombo e veio ver o motivo. Acabou ajudando a lavar o machucado. Aguardamos um pouco e voltamos a pedalar, reencontrando alguns bikers que nos aguardavam no trecho logo à frente.

Galera dos Amigos da Bike - SC


Galera dos Amigos da Bike - SC
Recomeçamos a pedalada e encaramos um morro bem íngreme de cerca de 1 km de extensão. Era o último real desafio do percurso. No final do morro, encontramos vários bikers do Grupo Amigos da Bike que pedalavam pela região. Tiramos fotos e aguardamos o reagrupamento, para voltarmos a pedalar. 

Caiu próximo ao cemitério

Devido ao adiantado da hora, começamos a forçar o ritmo, quebrando o pelotão. De repente, nova parada: um biker perdeu o controle e, próximo ao cemitério da Colônia Santana, num trecho de subida, caiu e quase derrubou o Márcio May, chegando a machucá-lo. Devido à proximidade com o cemitérios, fizeram várias piadinhas :). Ficamos um tempinho até que o biker recuperasse e retornamos a pedalada, 

Passamos pela Colônia Santana, pegamos o caminho do bairro Cidade Pedra Branca, subimos o Morro do Lixão e, pouco depois, finalizamos a pedalada, chegando onde tudo começou, por volta de meio dia.

Foi um excelente treino, onde pude avaliar as dificuldades dos dois trajetos, pois a parte inicial e a final do percurso PRÓ é igual ao do percurso Sport, pedalei junto com uma turma bem técnica, por lugares bonitos e que o percurso exigiu bastante força no pedal!

Pedalei!


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