Pedalando para o Trabalho - Bons pedais

O dia estava já clareando, com pouco vento e temperatura um pouco fria, quando saí pedalando para o trabalho. Fui aos poucos aumentando o ritmo e, sem sobressaltos, cheguei à empresa, quase gastando o mesmo tempo que ontem.

A tarde estava muito bonita. Aproveitei para sair rapidamente, após o expediente. Na primeira metade do percurso o sol ainda estava presente. Um vento contrário apareceu junto com um lindo por de sol. O clima favorável também contribuía para um bom pedal.

Cheguei em casa com 57 minutos de pedalada e fechei mais uma semana com 4 pedais para o trabalho!

Pedalei!

Pedalando para o Trabalho - Sem rotina

Ainda não está sendo necessário usar uma blusa de manga comprida. Mas já falta pouco! :) Saí pedalando num bom ritmo e fui aumentando aos poucos. A ida foi bem tranquila e cheguei com menos de uma hora de pedal à empresa.

Durante a parte da tarde, a chuva, que andava sumida, apareceu! E, antes do retorno, ela caía bem forte. Tive que ficar um pouco mais além do horário do expediente e acabei saindo à noite, quando já havia escurecido, mas, por outro lado, a chuva já estava fraca.

Comecei pedalando num ritmo mais tranquilo: a escuridão, a garoa, o asfalto molhado e o acostamento com areia e pedras me ajudaram a decidir pela diminuição da média de velocidade! :) Nessas condições, a adrenalina aumenta e o nível de concentração também, para evitar que um buraco ou algum obstáculo possa derrubar o ciclista.

Mesmo com estas condições adversas, cheguei sem problemas em casa.

Pedalei!

Pedalando para o Trabalho - Duplicação, parte 2

Mesmo tendo saído um pouco atrasado, resolvi aproveitar para fazer mais uns registros (espalhados por todo o texto) das obras de duplicação da SC-401. De acordo com o projeto que foi divulgado, teremos ciclovia neste trecho que será duplicado, o que certamente beneficiará muitos 'bicicleteiros' como eu! :)

O dia já estava bem claro e com o sol subindo, quando saí pedalando. A temperatura estava um pouco baixa, fazendo com que eu sentisse um pouco de frio até o final do Morro dos Ingleses. Ao passar pelas obras de duplicação, tirei várias fotos. Voltei a pedalar, num bom ritmo, fazendo com que eu chegasse à empresa gastando cerca de 1 hora de pedal!

Para a volta, meu colega que tem uma speed(estradeira) me convidou para retornarmos juntos. Ele tinha dito que não pretendia forçar muito e, de fato, hoje pedalamos num ritmo que para ele era médio e para mim era ótimo! :) Fui aproveitando a 'carona' dele, pedalando bem próximo e tendo até que frear em algumas oportunidades.

Infelizmente, no trevo para Jurerê ele fez o retorno para a casa dele, enquanto que, aproveitando o esforço reduzido que eu tinha feito, pedalei num ritmo forte, após me desvencilhar do congestionamento existente da redução das pistas (de duas para uma). Após as obras, o trânsito ficava mais rápido. Mesmo já tendo escurecido, fui numa boa velocidade e cheguei pouco tempo depois em casa.

Pedalei e Registrei! :)

Pedalando para o Trabalho - Duplicação da SC-401

Há alguns dias as obras de duplicação na SC-401 começaram. Hoje resolvi fazer alguns registros, durante a pedalada de ida para o trabalho. Já existem semáforos que ainda não estão funcionando e algumas obras perto de uma passarela no bairro Vargem Pequena.

A pedalada de ida foi tranquila, beneficiada pelo clima, um pouco mais frio, e ausência de vento. Fui num ótimo ritmo, mesmo tendo parado para fazer uns registros das obras, e levei menos de uma hora para chegar à empresa.

Antes do retorno, uma passagem em um shopping próximo à empresa e duas lojas de bike, onde comprei uma bomba de encher câmaras (a outra estragou durante o 'Audax Angelina') e 3 alavancas de ferro, para facilitar a retirada e a colocação de pneu.

Já estava escuro quando iniciei a pedalada de volta. Vim novamente num forte ritmo. Ao passar perto do local das obras de duplicação, havia uma engarrafamento que iniciava antes do final da pista duplicada da SC-401 e se prolongava até onde estavam os semáforos que pareciam estarem sendo ligados quando eu passei. Mais uma vez contando com um bom clima e pedalando forte, cheguei com pouco mais de 52 min em casa, mas por um caminho menor em relação ao que fiz na ida para o trabalho.

Pedalei!

Audax Peregrinação - Volta

Cheguei à praça central e fui procurar algum 'raça laranja'. Demorou um pouco até encontrar algum. Juntos saímos para procurar os outros. Demos uma volta na praça empurrando a bike e fomos encontrar mais 3 bikers do nosso grupo quase em frente à Igreja Matriz. Através deles fiquei sabendo que o biker com o qual tinha combinado de voltar pedalando já tinha retornado, pois ele tinha chegado cerca de 1 hora antes. Mesmo assim, ainda pretendia voltar de bike, mesmo que sozinho, pois pretendia fazer um treino, pedalando durante a madrugada, para a participação num Audax 300 km, que geralmente começa às 23 horas.

Saímos à procura do restaurante onde as reservas haviam sido feitas. Detalhe: foi combinado que jantaríamos entre 9 e 10 da noite e já passava das 11 horas! Como era de se esperar, já estava fechado, mas havia alguns clientes dentro. Apesar da atendente nos olhar com uma cara feia devido ao atraso e de mostrar que não pretendia abrir, acabamos entrando para jantar. O resto do grupo chegou cerca de uns 20 minutos depois.

Inicialmente não pretendia jantar. Somente comer um sanduíche que tinha levado tomando coca-cola :), algumas frutas e uma barra de cereal. Mas ao ver a comida, que estava com uma 'cara' boa e um cheiro delicioso, não resisti. Mandei ver dois pratos caprichados! Após 'matar' o que estava me 'matando', a fome, fui arrumar o pneu da bike.

Ainda bem que mais uma vez recebi ajuda de um amigo do grupo. Foi difícil retirar e também recolocar o pneu, para poder trocar a câmara, mas felizmente conseguimos e, depois disso, o pneu não esvaziou mais.

Estava prestes a aceitar o convite de alguns integrantes do Grupo Pedal Continente para voltar de ônibus com eles, quando um biker me perguntou se eu voltaria pedalando. Sozinho eu não estava animado, mas agora teria companhia até a Trindade. Combinamos que voltaríamos pelo asfalto e começamos a nos preparar. Compramos água, troquei o farol dianteiro, verificamos as bikes e partimos!

Cheguei a procurar alguém do grupo para dizer que não iria mais com eles, mas eles já estavam a caminho da Gruta.

Logo na saída, cerca de 45 minutos do sábado, uma placa indicativa exibia: 13 km até a BR-282 e 53 km até a BR-101. Pelas minhas contas, o retorno seria mais longo, mas, sendo no asfalto, seria mais rápido.

Como Angelina fica num vale na região serrana, teríamos que subir antes de começar a descer. Mas nenhum dos dois imaginava que seriam mais de 10 km de subida! Já tínhamos subido muito e ainda faltavam muito mais subidas, quando meu colega, que sentia muitas dores no joelho direito, resolveu empurrar a bike na subida, para amenizar o sofrimento dele. A partir deste momento, toda subida ele empurrava, enquanto eu pedalava, esperava ele chegar, me ultrapassar e depois eu voltava a pedalar.

Era tanta subida que eu suava mais do que no Audax, mesmo com a temperatura beirando a casa dos 10 graus. A água estava prestes a acabar, quando achamos um quiosque aberto para atender aos peregrinos que eram poucos, mas ainda caminhavam em direção a Angelina. Pode-se dizer que foi uma benção encontrar o quiosque aberto e com um vendedor gente boa, pois nos vendeu quatro garrafinhas de água por '5 pila' (era tudo que nos restava, o preço normal da garrafinha era R$ 2,00) . Ele também nos informou que faltava cerca de 1 km de subida e depois seriam 23 km de declive! Agradecemos muito e partimos.

Fui pedalando e meu amigo empurrando, até chegarmos ao topo, onde a descida iniciou. Descemos um bom tempo, mas não 23 km. Mais um pouco e chegamos ao Portal de Rancho Queimado. Depois de mais um tempo descendo, não muito, nova subida, pouco íngrime, mas extensa.

Terminada a subida, veio a descida mais sensacional que já fiz em cima de uma bike. Estava escuro e os faróis iluminavam pouco. A descida era bem forte e o asfalto estava sem buracos. Nossa velocidade média era em torno de uns 50 km/h, eu acho. O vento no rosto, a adrenalina correndo nas veias e a descida não terminava. Normalmente íamos pelo meio da pista, entrando no acostamento quando algum veículo passava por nós e retornando para a pista de rolamento logo em seguida. Não sei quantos quilômetros descemos, mas sei que foi uma sensação incrível e uma aventura inesquecível e indescritível através de palavras!

Voltamos ao esquema de aproveitar as decidas e planos e diminuir o ritmo nas subidas (mesmo poucas e não tão fortes, meu colega somente conseguia subir empurrando). Também aproveitávamos para fazer pequenas paradas de descanso.

Faltando 5 km para chegarmos à BR-101, paramos no portal de Palhoça. Tomamos um pouco d'água, comemos e descansamos por uns 5 min. Até deitamos. Acho que se ficássemos mais um pouco deitados eu acabaria dormindo por ali. Já estava ficando difícil ficar acordado.

Voltamos a pedalar e o cansaço nos fez parar num posto já próximo do trevo para Florianópolis. Conversamos e combinamos o restante da pedalada. Dividimos o sanduíche que tinha levado para ser minha janta, descansamos um pouco e partimos. A vontade de dormir aumentava.

Retornamos à pedalada e paramos um pouco antes da Ponte Pedro Ivo. Decidimos passar por cima da mesma, ao invés de irmos pela passarela, pois ainda estava escuro, mesmo sendo quase 6 da manhã. Meu colega ainda me passou metade de uma garrafinha de água que sobrou e uma pastilha de repositor de energia (que transformava a água em um 'Gatorade'), pois ele me disse que eu precisaria, afinal de contas, pedalaria pelo menos uns 20 km a mais em relação a ele.

Atravessamos a ponte, pegamos a ciclovia da beira mar norte (onde meu colega pedalou em pé na bike para diminuir as dores no joelho direito) e já comemorávamos a conquista deste retorno. Ao chegarmos na passarela próxima ao teatro do CIC, nos despedimos e cada um tomou seu rumo: ele Trindade, eu Ingleses.

De cara tive que encarar a subida do morro do cemitério do João Paulo na SC-401. Estava tonto de tanto sono que sentia. Aos poucos consegui vencê-la. Próximo ao Centro Administrativo do governo, parei em uma casinha de ponto de ônibus. Acabei com as frutas que ainda tinha e também com a última barra de cereal. Descansei um pouco, torcendo para que o sono passasse, mas isso não aconteceu.

O dia tinha acabado de amanhecer. Não tinha outra opção que não fosse voltar a pedalar. Conhecia muito bem o percurso e sabia que faltava bastante ainda: seriam 20 km que aparentariam uns 40 km pelo menos!

Talvez uma intervenção divina ou reflexos condicionados, o certo é que coloquei no 'piloto automático' e fui quase dormindo em cima bike. Algumas vezes cheguei quase a cair em buracos, até perceber a direção errada e voltar para o caminho. Para 'contribuir', estava difícil ficar sentado. Foi assim todo o caminho, somente melhorando quando cheguei ao topo do Morro dos Ingleses. Desci aproveitando o vento no rosto para me acordar e pouco tempo depois cheguei em casa!

Foram 201.7 km pedalados no total. Somente na volta foram 107.6 km, numa média de 19.5 km/h e gastando cerca de 5 horas e 31 min.

Só queria um banho, tomar água, comer algo e descansar!

Na parte da tarde, ainda fui à praia comer um peixe e descansar à beira mar, aproveitando a tarde maravilhosa e o barulho do mar ajudando no meu descanso.

Pedalei, muito, muito mesmo!

ps.1: meu dedo mindinho da mão direita ainda está 'anestesiado', mesmo depois de 30 horas após a pedalada...

ps.2: passei o resto do dia cansado e me recompondo, pois o cansaço foi extremo, mais do que todas as participações nas provas de Audax.

ps.3: meu MP-4 travou e não tirou mais fotos logo após a chegada a praça de Angelina-SC, motivo pelo qual não fiz qualquer registro na volta.

ps.4: acredito que fiquei com créditos em relação às Graças e ao perdão dos pecados, se levar em conta o sofrimento da volta! :)

Audax Peregrinação - Ida

Estava na dúvida se pedalaria até Angelina-SC, na quinta-feira, saindo dos Ingleses. Tinha algumas opções: pela manhã, partindo de São Pedro de Alcântara ou de Florianópolis; pela tarde, saindo de São José. Optei por esta última.

Objetivo

Fazer a peregrinação tradicional para Angelina, onde muitos vão andando, outros de bicicleta, a cavalo e também motorizados (motos, carros), de quinta para sexta-feira santa.

Segundo a tradição, os fiéis fazem este percurso com o objetivo de agradecer as Graças obtidas e também o perdão dos pecados.

Preparativos

Comprei um novo pneu e substituí os dois da bike Ventania, além de dar uma geral nela. Terminei a arrumação pouco antes de almoçar e parecia que teria problemas com o pneu traseiro, pois, sem qualquer explicação, ele esvaziou de repente. Infelizmente esta previsão se concretizou.

Levei o camel-back, duas garrafinhas de água, duas câmaras sobressalentes, remédio para dor lombar, frutas (bananas, maçã e pêra), quatro barras de cereais, sanduíche de presunto e queijo e algumas peças de roupa (camisa de ciclista, blusa de manga comprida e toalha de rosto).

Percurso

Minha idéia era ir pela estrada de terra e voltar pedalando pelo asfalto. Saindo de Ingleses rumo a São José, Colônia Santana, São Pedro de Alcântara, Angelina, Rancho Queimado, Palhoça, Florianópolis, Ingleses. Estimativa inicial de aproximadamente 190 km. Quase um Audax!

Trecho Inicial

Saí pedalando por volta das 15:30 e teria que ir num bom ritmo para conseguir chegar às 17 hrs em São José, na Ciclovil Bike, de onde a turma do Pedal Continente (Raça Alaranjada) e amigos partiriam.

O fato de ter almoçado meia hora antes e o pneu traseiro um pouco murcho contribuíram para que minha média não fosse muito boa. Além disso, não poderia forçar muito no início, pois a parte pesada da pedalada seria mais à noite.

Felizmente o dia nublado e a ausência de vento foram pontos bem positivos e acabaram me permitindo chegar a tempo!

Fui cumprimentar o pessoal e procurar algum parceiro para voltar pedalando, pois quase todos voltariam de ônibus. Encontrei e aproveitei para fazer uns registros. Pena ter esquecido de verificar o pneu traseiro da bike.

Saída de São José

A Polícia Militar disponibilizou um batedor e uma viatura para fazer a cobertura durante o trecho inicial. Foi excelente! Nos sentimos importantes ao vermos o trânsito parado para nossa passagem. Não tínhamos pedalado um quilômetro, quando o pneu traseiro da bike esvaziou completamente. Alertei o pessoal que não precisava me esperar, pois logo voltaria a pedalar, após encher a câmara. Demorei mais do que esperava e o grupo tinha sumido da minha vista.

Voltei a pedalar e tive que imprimir um ritmo forte, para encontrar o grupo. Ainda bem que tinha uma idéia do caminho. Levei uns 20 minutos para encontrá-lo. Pouco tempo depois paramos e agradecemos aos policiais que fizeram nossa escolta, pois a partir dali seguiríamos por nossa conta. Aproveitei para encher um pouco mais o pneu traseiro.

Chegada a São Pedro de Alcântara

Terminada a escolta, o grupo seguiu num bom ritmo, sempre prezando pela segurança e não deixando nenhum integrante para trás. Tínhamos um caminhãozinho de apoio e também um carro. Fazíamos algumas paradas para reagrupamento e continuávamos a pedalar.

No portal de São Pedro de Alcântara fizemos uma parada prolongada e até recebemos água ofertada pelo pessoal que dá apoio aos peregrinos.

Voltamos a pedalar e pouco tempo após um novo reagrupamento, chegamos à praça central de São Pedro de Alcântara, onde fizemos uma parada especial, antes de partirmos para a parte complicada do percurso. Aproveitei para novamente calibrar o pneu traseiro da bike.

Fizemos um "auê" na praça! :) Eu e um amigo ficamos proseando com uma família local, sobre nossa aventura.

Chegada à Angelina

Saímos da praça e, um pouco antes de chegar à estrada de terra, meu farol dianteiro saiu da posição. Parei para arrumá-lo. Como das outras vezes, falei para o pessoal continuar e o caminhãozinho parou para me perguntar se queria ajuda. Expliquei o motivo e falei para seguirem. Mesmo assim, um amigo resolveu voltar e ficou me aguardando.

Voltamos a pedalar e, depois de alguns minutos, encontramos o grupo. Neste trecho de estrada de chão as subidas estavam mais fortes e frequentes, forçando o grupo a parar algumas vezes para reagrupamento.

Antes do topo de uma das subidas, o primeiro caso de pneu furado. Uns cinco bikers pararam para auxiliar e a galera 'do fundão' continuou. Percebi que o pneu da minha bike estava quase murcho e fui procurar um local iluminado para enchê-lo. Alguns bikers pararam e me auxiliaram a encontrar o pino adaptador de bico fino para grosso, o qual utilizo para encher o pneu e que tinha caído no mato. Resolvido o problema, seguimos morro acima até um barzinho onde o grupo fez novo reagrupamento. Só que desta vez o número de bikers estava reduzido pois alguns já tinham seguido.

Um peregrino que estava vindo caminhando, sentou-se e agradeceu a Deus por ter um lugar para descansar. Foi quando comentei que "só damos o devido valor às coisas simples quando elas nos são retiradas". Ele concordou e conversamos um pouco. Faltavam cerca de 14,5 km para a chegada. Segundo comentários, com os morros mais fortes.

Saímos para o trecho final. Procurava pedalar próximo de algum biker que ia num bom ritmo para poder economizar meu farol dianteiro, pois precisaria dele para a volta.

Nova parada num local de apoio a peregrinos. Estava sozinho neste momento. Segundo os apoiadores, faltava um pouco de subida até uma placa no alto daquele morro e, depois, um descidão, uma subidona e outra descida forte! Continuei a viagem.

No alto do morro, sob a placa, um biker aguardava a turma. Logo outro retornou e se juntou a nós. Aguardamos outros bikers do grupo e, em pouco tempo, já éramos mais de 10 reunidos ali no escuro sob a luz do luar! :) A lua, que estava encoberta quase todo o tempo, dava um show de beleza neste momento!

Um biker conhecedor do caminho nos deu dicas importantes e fomos para os trechos finais. A primeira descidona foi bem legal. O subidão foi de castigar. Tive uma sensação de vitória quando consegui vencê-lo. Na segunda descidona, novamente precisei encher o pneu, no que seria a última vez.

Cheguei à Angelina, quase 23 hrs, após 94.1 km pedalados em 5 horas e 7 minutos e fui direto para a praça central, que estava cheia de gente, como se fosse uma grande festa!

Agora era aproveitar um pouco, descansar, me alimentar e me preparar para o retorno!

Pedalando para o Trabalho - Vento e Banco

Hoje o dia estava amanhecendo com 'jeito de chuva'. Nublado, pouca claridade e, para 'melhorar', um vento forte contrário, que dificultou minha pedalada, nos primeiros 10 km. Depois o vento diminuiu, mas não consegui melhorar o ritmo. A chuva não apareceu e cheguei dentro do meu tempo médio, bem cansado, mas curtindo a pedalada.

O retorno foi tranquilo. Inicialmente tive que passar numa agência bancária, de onde comecei minha pedalada de retorno. Estava pedalando forte, num ótimo ritmo, até os últimos 8 km, quando a escuridão e o cansaço chegaram. Liguei os faróis e diminui o ritmo. Ainda consegui fazer uma ótima média de 30 km/h !

Pedalei!

Pedalando para o Trabalho - NRP ? Parte 2

Deixei tudo preparado para ir pelo trajeto longo (Rio Vermelho/Morro da Lagoa). Só faltava o tempo colaborar e ele cumpriu o papel dele. Temperatura amena, ausência de vento, dia clareando. Assim estava o clima quando iniciei a pedalada, num ritmo forte.

Fui aumentando o meu ritmo. Mesmo com um "chega prá lá" de um ônibus, no Rio Vermelho, me obrigando a ir para a areia/grama, estava num ótimo tempo. No início do Morro da Barra um problema: a marcha para selecionar a coroa pequena, adequada para fortes subidas, não entrou. Tive que parar e fazer a marcha entrar manualmente. Continuei a pedalada já prevendo que poderia enfrentar problemas na subida do Morro da Lagoa. Acertei! Também foi necessário parar e selecionar a coroa pequena sem usar o passador de marchas.

Voltei a pedalar e consegui vencer o Morro da Lagoa. Mesmo com o trânsito quase parado, fiz uma ótima descida e pouco depois cheguei à empresa, marcando um NRP (Novo Recorde Pedalando) com quase dois minutos abaixo do recorde anterior!

Forcei bastante o ritmo na volta, para poder passar na bicicletaria e ajustar a passagem das marchas. Tive problemas com engarrafamento no início da pedalada e também na SC-401, quando reduz de 2 pistas para uma. No mais, vim pedalando forte e consegui chegar à tempo na oficina. Após o ajuste, fui embora num ritmo mais tranquilo.

Pedalei e 'Recordiei'! :)

Audax - Resultado e Foto

Conforme Resultado Oficial divulgado pela organização do Audax Floripa 200 km 2011, meu resultado foi o seguinte:

Partida: 06:00

Chegada: 15:38

Tempo total: 09:38

Este foi meu menor tempo gasto para completar a prova, nesta terceira participação no Audax Floripa. Fui o 47o. ciclista, dentre os 217 que conseguiram completar os 200 km.

Abraços, Biker

Pedalando para o Trabalho - Motivos & Vendaval

Se precisasse de motivos para não ir de bike hoje, tinha vários: cansaço do futebol, muita carne e cerveja na noite passada, cãimbra na perna esquerda durante a madrugada e vento contra soprando forte enquanto me arrumava. Fiz destes motivos a razão para ir pedalando e não me arrependi, pois foi uma ótima pedalada!

O vento contrário forte, após os 2km de pedalada desapareceu, dando lugar a um vento contrário fraco em alguns trechos do percurso. No mais, a pedalada foi bem tranquila e consegui chegar com menos de 1 hora à empresa.

Um vendaval soprou boa parte da tarde. Durante o retorno, teve trechos com rajadas de vento amigo, que me ajudaram bastante e rajadas de vento lateral, que me atrapalharam também. Antes de chegar em casa, passei numa agência bancária. Após a agência, quando pedalava para casa, numa rua plana próxima da chegada, fiz uma experiência: aproveitei o vento sul, a favor, e parei de pedalar, deixando a bike ir no embalo da ventania, numa média de 13 km/h, por uns 200 m. Aproveitei a força eólica para finalizar minha pedalada!

Amanhã, por motivos de compromisso, infelizmente, não completarei minhas 4 pedaladas semanais para o trabalho! :(

Pedalei!

Pedalando para o Trabalho - Papo, Susto e Troca

O dia estava clareando quando iniciei a pedalada. Saí pedalando num ritmo forte, aproveitando o ótimo clima. Faltando cerca de 7 km para chegar, um biker numa bicicleta speed ultrapassou-me e também me cumprimentou. Aproveitei o embalo, pedalei mais rápido e entrei no vácuo da bike dele. Foi cerca de 1 km com uma média de quase 40 km/h!

Passando pelo João Paulo, fomos conversando. Como eu estava usando a camisa do IronMind, ele achou que eu treinava lá, como ele. Expliquei que comprei a camisa, porque ela era bem vísivel e, como eu pedalava para ir para o trabalho quase todo dia, achava que a camisa destacava bastante. Proseamos mais um pouco, até que eu segui para o bairro Itacorubi e ele foi em direção à beira mar norte. Logo em seguida chegava à empresa, com um tempo abaixo de uma hora.

O clima parecia estar muito bom para o retorno. Novamente teria que pedalar rápido, pois teria que chegar o mais cedo possível à bicicletaria, onde pretendiar mudar as coroas para um "coroão", conforme sugestão do meu mano. Logo de cara uns pingos começaram a cair e, depois de 10 km, uma chuva fraca, que foi ficando mais intensa, se fez presente.

Ao chegar ao meu bairro, quando fui sair da SC-403 para pegar uma rua, o pneu traseiro deslizou, fazendo com que o dianteiro deslizasse também, quase me jogando ao chão e me causando um grande susto. Usei o pé direito para estabilizar a magrela e passei a pedalar numa velocidade bem baixa, para evitar esta situação novamente.

Troquei as coroas e fui em direção da minha casa. Um pouco antes do local onde quase caí, um motoqueiro não teve tanto controle quanto eu e foi ao chão. Para sorte dele, o trânsito estava tranquilo e nada demais ocorreu. Levantou a moto e foi embora. Neste trecho entre a bicicletaria e a minha casa eu fui bem tranquilo, mas já comecei a perceber a diferença da troca das coroas.

Pedalei, Papeei e Troquei!

Pedalando para o Trabalho - Travamento e 12K

Fica até repetitivo falar, mas hoje amanheceu outro lindo dia, ótimo para pedalar! Aproveitei para ir pelo trajeto longo, visando marcar um novo recorde. Saí pedalando forte e estava num ótimo ritmo, mas que talvez não fosse suficiente para melhorar meu tempo. Quando estava no Rio Vermelho, ultrapassei a marca dos 12.000 km registrados no ciclocomputador!

Ao chegar na subida da Barra para o Mirante da Praia Mole, ao colocar uma marcha adequada para subida, usando a coroa pequena, a corrente travou. Parei e tentei arrumar, usando a mesma coroa. Não deu certo. Depois de algumas trocas de marchas, achei que tinha conseguido corrigir o problema: enganei-me. Ao tentar pedalar, novo travamento. Decidi pela única opção: empurrar a bike. Ao final da subida, reiniciei a pedalada. No Morro da Lagoa enfrentei o mesmo problema. Ainda bem que saí mais cedo e acabei chegando em tempo à empresa, mesmo com estas empurradas...

Para volta, tinha um objetivo: sair cedo e pedalar forte para levar a bike à bicicletaria, para resolver este problema. Consegui! Fui num ritmo forte, mesmo com um vento contrário médio e aproveitando a linda tarde. A princípio o problema foi corrigido, mas somente terei certeza amanhã, quando pedalarei novamente.

Pedalei e Empurrei!

Bronzeado do Audax e Conserto

Tinha feito o registro mas ainda não tinha publicado, então aí está: uma foto do "bronzeado de ciclista", obtido durante o Audax, mesmo eu tendo caprichado no protetor solar, fator 30. O detalhe é que, até hoje, uma semana depois, ele ainda permanece! :)

Ah! Hoje fiz uma pedalada em direção a uma bicicletaria e troquei a corrente e as catracas da Guerreira, na tentativa de resolver o problema das marchas escapando, que me atrapalhou bastante durante esta semana. Acho que, o Audax e os treinos, foram os 'culpados' pelo desgaste prematuro das peças!

Bronzeei! :)

Pedalando para o Trabalho - Reboque e vento

Estes dias de outono estão excelentes para o pedal! Mais uma manhã com temperatura amena, sem vento e sem nuvens!

Como de praxe, sexta-feira é o dia do cansaço! :) Mas até que neste dia não estava tão cansado assim. Saí pedalando num bom ritmo, aproveitando as boas condições. Perto do rio Ratones, vi um biker experiente, ao lado de uma bike, rebocando um barquinho que estava sobre rodas. Gritei um "Força no pedal!" e ele me respondeu com um sorriso! :) Continuei minha pedalada e algum tempo depois cheguei à empresa, com 1 hr de pedal!

Na hora de retornar, um vento sul forte se fazia presente! Ainda bem que seria uma ajuda na maior parte do tempo, mas atrapalharia em outros trechos. Iniciei a pedalada tendo que me desviar dos carros praticamente parados num engarrafamento. Ao passar pela SC-401, o vento já havia desaparecido, mas a noite já havia chegado. Foram cerca de 18km pedalando com o uso de faróis.

No final da pedalada um vento lateral forte se fez presente, mas pouco tempo depois cheguei em casa, completando o quarto pedal da semana!

Pedalei, no dia do meu Niver! :)

Pedalando para o Trabalho - NRP ?

Após um bom tempo, estava decidido a ir para o trabalho pelo trajeto longo (Rio Vermelho/Morro da Lagoa). A intenção era, agora com pneus mais finos e slick, tentar um NRP (Novo Recorde Pedalando).

Outro dia ótimo para o pedal: sol prestes a aparecer, boa claridade, poucas nuvens, temperatura bem amena, mas... havia um vento médio, inicialmente lateral e depois contrário na parte inicial da pedalada. Mesmo assim saí pedalando num ritmo forte, tentando melhorar meu tempo. Pelos meus cálculos, teria que forçar um pouco mais. Entretanto, ao chegar no trecho entre o Rio Vermelho e a Barra, o vento e o cansaço bateram, não permitindo que eu melhorasse meu ritmo. Acabei chegando num bom tempo, mas sem NRP! :(

O retorno quase foi totalmente tranquilo. Apenas no início tive problemas com o trânsito, que estava praticamente parado e os carros ocupando todos o espaço da rua, me levando a subir no canteiro central, para poder progredir. Novamente o clima estava ideal para pedalar e aproveitei para ir num bom ritmo. Não fui direto para casa, passando antes no supermercado. Infelizmente, hoje não rolou NRP!

Pedalei!

Pedalando para o Trabalho - Neblina e NRP

Novo dia com sol, poucas nuvens, sem vento, temperatura média/baixa e agora uma neblina. O registro ao lado foi feito no alto do Morro dos Ingleses.

Fui pedalando num ritmo forte, não tanto como no dia anterior, mas o suficiente para me permitir chegar com menos de uma hora de pedalada no serviço. O pneu fino está realmente fazendo diferença. Pena que as escapadas de marcha têm atrapalhado um pouco.

Decidir voltar pelo trajeto longo (Morro da Lagoa/Rio Vermelho). A intenção era fazer um NRP (Novo Recorde Pedalando) e consegui! Mesmo tendo que parar após a maravilhosa descida do Mirante da Mole para a Barra, quando tive que ajustar o ímã do ciclocomputador, que saiu do lugar devido aos pulos ao passar pelos buracos do asfalto ruim.

Um vento lateral fraco/médio, as vezes contrário, apareceu entre a Barra e o Rio Vermelho. Conseguir manter uma forte pedalada e fui progredindo rapidamente, até chegar em casa, registrando um NRP e com uma velocidade média de quase 27 km/h.

Pedalei, novamente, Forte! :)

Pedalando para o Trabalho - Novidades e NRP

Quinta passada deixei a Guerreira para fazer uma revisão geral e troca de pneus e câmaras: de 1.95 para 1,5 slick. Agora a Guerreira tinha ficado mais urbana! Fiz alguns registros antes da pedalada.

O dia estava agradável, com temperatura amena, e sem vento. Saí pedalando e experimentando a 'nova' bike! Meu ritmo estava ótimo e fui pedalando mais forte. A média aumentava aos poucos e fui conseguindo manter a alta velocidade. Cheguei à empresa batendo meu recorde pessoal de ida para o trabalho pelas SCs, mesmo com a marcha tendo escapado duas vezes e a corrente saído uma vez, inclusive me obrigando a parar para arrumá-la.

A volta prometia outro recorde, em função do bom clima, da minha disposição e dos novos 'tênis' da Guerreira. Sai pedalando forte e estava num ritmo que indicava um novo recorde. Entretanto, no trevo que dava entrada para a SC-403, havia um caminhão tombado, gerando um congestionamento e me obrigando a reduzir. Depois de passar pelo acidente, mantive uma pedalada forte, mas não suficiente para bater recorde.

A bike, até o momento, está superando as expectativas em relação aos pneus, mas deixando a desejar em relação às marchas. Provavelmente terei que trocar coroas/catracas e corrente outra vez.

Pedalei, Forte!

Audax FLP 2011 - Trechos Finais

Terceiro Trecho

Roteiro entre 100 e 150 km: Mirante da Praia Mole, Barra da Lagoa, Rio Vermelho, Ingleses, Costão do Santinho, Ingleses, Vargem Grande, Canasvieiras, Cachoeira do Bom Jesus, Lagoinha, Ponta das Canas, Cachoeira do Bom Jesus.

Para nossa sorte, o céu começou a ficar nublado, quando partimos para encarar o terceiro trecho. Logo de cara passamos pela descida mais fantástica para bikes existente na ilha. Minha velocidade máxima registrada na passagem: 82.9 km/h!

Este ano o percurso somente passou pela Barra, não entrando no bairro, onde teríamos que pedalar por ruas estreitas, sem acostamento e movimentadas. Mais um acerto da organização!

Fomos pedalando num bom ritmo, passando pelo Rio Vermelho, Ingleses e chegando ao Costão do Santinho onde paramos para tomar uma 'abençoada' aguinha gelada e usar o banheiro. Tinha mais alguns bikers por lá que tinham descoberto a mesma fonte! :)

Foi um trecho bem tranquilo, quase todo plano e com poucas subidas fortes, como a do Santinho e a do Morro dos Ingleses.

Chegamos ao PC-3, localizado num hotel no bairro Cachoeira do Bom Jesus, ainda com bastante disposição.

Neste PC, nós aproveitamos para descansar um pouco mais, tomamos bastante suco, comemos frutas e pão com geléia, antes de sairmos para o último e mais difícil trecho: além das várias subidas fortes, nosso cansaço já era grande e meu joelho e costas estava doendo bastante.

Trecho Final

Roteiro entre 150 e 200 km: Cachoeira do Bom Jesus, Canasvieiras, Vargem Pequena, Jurerê nacional e internacional, estrada Jurerê/Centro, Santo Antônio de Lisboa, Cacupé, João Paulo, SC-401, Trindade.

Neste último trecho um outro colega resolveu seguir conosco. Diminuímos um pouco o ritmo em função do cansaço e de um vento contrário que começou a aparecer. Fazíamos um revezamento na liderança do pelotão para minimizar os efeitos do vento e conseguirmos pedalar num ritmo legal.

Ao chegarmos em Cacupé, meu dois companheiros me 'autorizaram' a deixá-los para trás, pois não conseguiam acompanhar meu ritmo. Optei por diminuir minha velocidade e pedalarmos juntos. Mesmo assim, numa subida que eu estava um pouco à frente, de repente, ao olhar para trás, não vi nenhum dos dois bikers. Parei e aguardei. O biker que estava nos acompanhando desde o PC-3 passou por mim e disse que o outro estava à frente dele. Olhei pela redondeza e vi uma Mercearia. Mistério resolvido! Só podia estar lá! :)

Pouco tempo depois, fui ao encontro dele e retornamos ao pedal. Passamos pelas subidas do Cacupé e rumamos para o João Paulo. No final da última subida forte do percurso, encontramos o outro biker que tinha nos acompanhado.

Aproveitamos o embalo da descida e mais uma vez meu colega sumiu. Fiquei sabendo depois da prova que ele tinha parado para ligar para a noiva ir resgatá-lo na chegada.

Ainda tive fôlego para um sprint final, iniciado na SC-401 e finalizado no Shopping Iguatemi, quando retirei uma distância de 100 metros e ultrapassei dois bikers que pedalavam bicicletas do tipo speed!

Cheguei cansado, após 8 horas e 11 minutos de tempo de pedalada, mas muito feliz por ter vencido mais este desafio!

Carimbei o passaporte, recebi a medalha e o certificado e fui tirar muitas fotos :), além de me alimentar e hidratar bastante. Cerca de uns 5 minutos após eu chegar, meu companheiro de pedalada também chegou.

Desta vez não conseguiria voltar pedalando para a casa, pois a dor no joelho era bem forte. Entretanto a emoção da conquista e a adrenalina da chegada, me faziam esquecer qualquer problema.

Pedalei, por 200 km!

Audax FLP 2011 - Primeiros Trechos

Pré Audax

Acordei ainda com muito sono. Fui verificar o tempo: a chuva e o vento sul, presentes até a hora que me deitei, tinham ido embora. Mesmo assim, já estava decidido a ir de carro para o local da largada. Tinha pensado em ir pedalando, mas acabei optando pelo carro, para evitar um desgaste físico que poderia comprometer minha prova.

Arrumei-me, lanchei, passei protetor solar e acabei de preparar os acessórios. Levei mais tempo para colocar a bike no carro do que esperava, o que acabou por me fazer chegar somente 5 min antes das 6 ao estacionamento da Escola Militar onde deixaria o carro. Como tive que tirar a roda dianteira e abaixar o banco, tive que recolocar o pneu e regular o banco, após tirar a bike. Mais um tempinho gasto.

Cheguei por volta das 6 e felizmente ainda tive tempo de fazer o check-in dos itens obrigatórios. Terminada esta etapa, fui procurar e encontrei meu colega com o qual faria parceria durante a prova. Estava pronto para a largada! :)

Largada

A largada ocorreu por volta das 6:12, quando centenas de 'malucos', muito animados, partiram rumo a pedalar 200 km pela Ilha da Magia. Já estava claro, com uma temperatura amena e com perspectivas de um dia ensolarado.

Primeiro Trecho

Roteiro dos primeiros 50 km: saída da Trindade (Shopping Iguatemi), Beira Mar Norte, Ponte Colombo Salles, Estreito, São José, Abraão, Bom Abrigo, Itaguaçu, Coqueiros, passarela embaixo da ponte Pedro Ivo, Centro-Sul, Beira Mar Sul, Base Aérea, Carianos.

Na largada, os carros da organização foram administrando o ritmo dos ciclistas. Estávamos numa velocidade razoável, proporcionando um grande, bonito e festivo passeio.

Desta vez consegui filmar toda a pedalada sobre a ponte Colombo Salles. Inclusive o sol apareceu quando estava na metade final da ponte. A filmagem ficou bem legal! :)

Logo após a ponte, começamos a aumentar, aos poucos, o ritmo. Perto da divisa entre São José e Palhoça, ajudamos alguns bikers que estavam indo em direção errada, seguindo para Palhoça.

Na passagem de volta para a ilha, pela passarela sob a pista da ponte Pedro Ivo, aproveitamos para curtir um lindo visual. Rumamos para a Beira Mar Sul e, ao final da mesma dois fatos: meu joelho esquerdo começou a doer (por volta do km 40) e meu companheiro disse-me que precisava de um "pipi-stop" :) Como eu estava à frente de um pelotão, que ele também estava, não vi quando ele parou, mas reduzi meu ritmo para aguardá-lo.

Quando estava no subidão da Base Aérea ele apareceu: eu estava terminando-a e ele iniciando-a. Como já estávamos bem próximos do PC-1, resolvi aguardá-lo quando chegasse lá.

Cheguei ao PC-1 e me deparei com uma fila que me fez aguardar por quase 10 min até receber o carimbo!

Comecei a aproveitar da infra estrutura: pipi móvel, comida, sucos, água e até um pagode rolando. O local estava muito alto astral, com os bikers felizes por terem conquistado os primeiros 50 km. Fiz alguns registros, descansei um pouco, combinei com meu companheiro como seria o nosso ritmo para os próximos 50 km, alonguei-me e saímos pedalando.

Segundo Trajeto

Roteiro entre os 50 e os 100 km: Carianos, Tapera, Ribeirão da Ilha, Armação, Morro das Pedras, Lagoa do Peri, Pântano do Sul, Lagoa do Peri, Morro das Pedras, Armação, Campeche, Rio Tavares, Lagoa da Conceição, Praia Mole, Mirante da Praia Mole.

Saímos animados, pois a condição física ainda era muito boa, mesmo com a minha dor no joelho aumentando aos poucos.

Houve uma pequena modificação no trajeto em relação ao ano anterior: adentramos um pouco mais pelo Ribeirão que, para felicidade da maioria, estava asfaltado! :)

Um vento sul, junto com um sol forte, começaram a aparecer. Pedalamos por alguns dos trechos mais lindos do percurso e, após atingirmos o ponto extremo sul do trajeto, o vento sul passou a nos ajudar. Nossa maior média durante a prova foi obtida neste trecho: 25.5 km/h!

Após o Morro da Pedras, paramos e ligamos: eu para meu amigo e meu companheiro para a noiva, avisando-os que estávamos a cerca de 10 min deles. Pouco depois estávamos no Campeche encontrando-os. Conversamos um pouco, falamos sobre a prova e seguimos.

Na subida da Lagoa para a Praia Mole, meu amigo do Campeche passou por nós e tirou algumas fotos. Na subida da Praia Mole para o Mirante, meu amigo me filmou por um bom tempo!

Devido ao gás final nestas duas últimas subidas, cheguei 'pingando'ao PC-2! Pouco tempo depois meu companheiro de pedalada chegou.

Novamente a infra estrutura do PC estava ótima, mas sem pagode! :) O astral era muito bom, afinal quem estava ali tinha acabado de completar a metade da prova!

Tomei bastante líquido, comi frutas e pães com doce de leite, além de utilizar o pipi móvel.

Descansamos um pouco, nos alongamos e partimos, em seguida para o próximo trecho...